III Simpósio de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – 16 a 19 de junho

Durante os dias 16 a 19 de junho de 2020 o 15º GBM-Petrópolis promoverá a terceira edição do SPCIF.
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O objetivo do evento é reduzir o risco do desastre do tipo incêndio florestal. Além de discutir as ações que cada agência pode desenvolver na prevenção, mitigação, preparação e resposta para a redução das queimadas indiscriminadas e de suas consequências, proporcionando uma maior integração entre todos os envolvidos.
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O evento ocorrerá em todos os dias no Laboratório Nacional de Computação Científica – LNCC, sito à Av. Getulio Vargas, 333 – Quitandinha, Petrópolis – RJ.
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As inscrições podem ser realizadas no site do evento, http://simposiopcif.org/. A taxa de inscrição é voluntária e simbólica. Cada participante poderá doar, no primeiro dia do evento, 1 (um) kg de alimento não perecível. Toda a arrecadação será destinada a uma ou mais instituições carentes de Petrópolis.


Submissão de trabalhos ao III Simpósio de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais


Os trabalhos submetidos deverão obedecer a modalidade de artigo completo, resumo expandido ou simples.
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A data limite para que os interessados possam submeter seus trabalhos será o dia 27 de março de 2020. Maiores informações no sítio do evento http://anais.simposiopcif.org/

Agradecimento a Petrópolis pelo carinho para com os bombeiros

Gostaria de agradecer a toda a sociedade de Petrópolis pelo carinho e a atenção que todos têm com nossa corporação.

Hpje pela manhã uma sra veio trazer aqui um bolo em agradecimento ao nosso trabalho todos esses dias na cidade. Muito obrigado de coração a essa população tão especial.

Estamos aqui preparados. 💪🏻🚒👑

Gil Kempers

R$.500.000,00 para câmeras de Segurança em Petrópolis via GM

Emenda Parlamentar do Deputado Federal Hugo Leal de no valor aproximado de R$.500.000,00 para compra de equipamentos de video monitoramento de câmeras de Segurança para a nossa Guarda Municipal de Petrópolis.
Mais um compromisso assumido que se torna realidade.

Nº / ANO DA PROPOSTA:
003514/2019

OBJETO:
Fortalecer a Guarda Municipal de Petrópolis/RJ, por meio da ampliação do sistema de videomonitoramento de vias públicas.

CARACTERIZAÇÃO DOS INTERESSES RECÍPROCOS:
Implantação da Política Nacional de Segurança e a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Lei 13.675/2018), o papel da prevenção e, consequentemente, da esfera municipal ganhou um espaço de destaque. através da captação de recursos oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública, os municípios passaram a protagonizar diversas ações de impacto preventivo sobre fatores de risco e grupos em situação de vulnerabilidade social, produzindo efeitos sobre a incidência do crime e da violência.

(continua na PROPOSTA. (pdf 119 KBytes – 28 páginas))


Bom dia. Estamos terminando o termo de referência. Já obtivemos autorização do ministério da segurança pública para realizar a licitação. JUNTOS PODEMOS fazer muito mais.

Jeferson Calomeni – Chefe da Guarda Municipal de Petrópolis

 

 

Entenda por que os incêndios que atingem a Austrália são tão graves (Folha)

[Folha de S. Paulo] https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/01/entenda-por-que-os-incendios-na-australia-sao-tao-graves.shtml

Situação desastrosa foi criada pela combinação de recordes de temperatura, longa seca e fortes ventos

Andy ParsonsRussel GoldmanPhillippe Watanabe
NOVA YORK e SÃO PAULO | THE NEW YORK TIMES

Os incêndios que ocorrem na Austrália estão entre os piores da história do país. Mais de 20 pessoas já morreram, centenas de casas foram destruídas e uma área gigantesca foi queimada. Para piorar, o verão australiano está longe do fim e não há previsão de chuva tão cedo.

Mesmo que o tempo quente e seco que alimenta os incêndios não seja novidade na Austrália, algumas peculiaridades que tornaram as queimadas mais graves desta vez.

Veja abaixo perguntas e respostas sobre o assunto.

O QUE ESTÁ CAUSANDO OS INCÊNDIOS?

Incêndios florestais e as condições que dão origem a eles, incluindo calor e seca, não são novidade para os australianos, mas nesta temporada estão piores.

A situação desastrosa foi criada pela combinação de recordes de temperatura, uma longa seca e fortes ventos.

——————————-Ver imagem no Twitter

O último sábado (4) foi o dia mais quente já registrado na região metropolitana de Sydney, com a cidade de Penrith atingindo quase 48,8º C, de acordo com agência de meteorologia da Austrália. A capital nacional, Canberra, estabeleceu um recorde com uma temperatura de 43,3º C.

O calor extremo veio em seguida da primavera australiana mais seca já registrada. A maior parte dos estados de Nova Gales do Sul e Queensland tem tido déficits de chuva desde o começo de 2017. A seca atingiu as áreas com maior produção agrícola do país, algumas das quais agora se encontram em chamas.

Em 11 de novembro, o estado de Nova Gales do Sul emitiu uma classificação de risco de incêndio “catastrófico” pela primeira vez na década.

POR QUE O FOGO AUSTRALIANO É DIFERENTE DAS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA?

Recentemente, o ministro Ricardo Salles comparou o destaque dado aos incêndios nos dois países.

“Sibéria queimou 3 vezes mais que a Amazônia. Na Austrália, quase 6 vezes mais. Mas certas ONG’s e alguns jornalistas só se importam em falar mal de seu próprio país e, claro, sempre contra o Governo. Seletividade absoluta….”, afirmou o ministro, em rede social.

O fogo na Austrália é histórico, faz parte do regime de parte do bioma australiano e pode ocorrer de forma natural, principalmente por raios. Parte da vegetação, inclusive, é adaptada ao fogo —algo semelhante ao que vemos no cerrado brasileiro.

Ou seja, não é incomum um incêndio em determinadas áreas de vegetação na Austrália.

A Amazônia, por outro lado, é um bioma extremamente úmido, do qual o fogo não faz parte. “Uma grande parte da Austrália tem uma vegetação seca, que está acostumada com um regime mais frequente de fogo, enquanto a Amazônia não tem um regime de fogo, que não ocorre de forma natural na floresta”, diz Erika Berenguer, pesquisadora da Universidade Oxford e da Universidade de Lancaster.

Isso quer dizer que as queimadas na Amazônia são causadas por ação humana, normalmente associada a desmatamento.

Na Austrália, historicamente, muitos incêndios também são causados por pessoas (seja de forma acidental ou intencional), mas parte ocorre naturalmente.

QUÃO EXTENSOS SÃO OS INCÊNDIOS?

Desde setembro, os incêndios queimaram 4,8 milhões de hectares (área maior que o estado do Rio de Janeiro, que tem 4,3 milhões de hectares). Em comparação, cerca de 768 mil hectares queimaram nos incêndios de 2018 na Califórnia, os quais foram os mais destrutivos do estado, matando cerca de cem pessoas.

O estado de Nova Gales do Sul, que fica no sudeste e inclui Sydney, foi o mais afetado, mas o estado de Victoria também foi bastante atingido. A costa leste é a mais afetada. Quatro dos seis estados já sofreram com os incêndios.

Até agora, pelo menos 23 pessoas morreram, mais de 1.500 casas foram destruídas e milhares de animais, mortos.

Tanto Victoria como Nova Gales do Sul declararam estado de emergência nesta semana, e autoridades disseram que as condições vão piorar nesse fim de semana.

Viagens para a Kangaroo Island, que fica na costa sul do país e recebe muitos turistas, foram proibidas.

Em Sydney, cidade que decretou proibição total de queimadas, a fumaça pesada descoloriu o céu em muitos dias e a qualidade do ar esteve entre as piores do mundo em alguns momentos. As redes sociais foram inundadas por fotos de céus vermelhos ardentes e pessoas fugindo para as praias entre Sydney e Melbourne.

Quando os incêndios atingiram o sudeste da Austrália no início da semana passada, o número de mortos na temporada de fogo era de pelo menos 15. Desde então, pelo menos sete pessoas foram mortas em Nova Gales do Sul —incluindo um bombeiro voluntário, o terceiro a morrer nesta temporada. Uma outra pessoa morreu no estado de Victoria.

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GRANDES CIDADES COMO SYDNEY E MELBOURNE FORAM ATINGIDAS?

Os incêndios não chegaram nessas duas cidades, e atingem mais as áreas rurais, mas a fumaça e as cinzas atingiram subúrbios a mais de 80 km de distância, piorando a qualidade do ar.

No estado de Victoria, o índice de qualidade do ar ultrapassou o nível 999, o pior do mundo na quinta-feira passada. Qualquer número acima de 200 já é considerado danoso para a saúde, segundo as autoridades australianas. Na capital, Canberra, esse índice era de 340. Para comparação, o de Pequim, na China, é de 170.

COMO ESTÁ SENDO O COMBATE AOS INCÊNDIOS?

Dezenas de milhares de bombeiros, a grande maioria deles voluntários, trabalham há semanas, às vezes com cargas de 12 horas por dia, nos incêndios. A pressão sobre os bombeiros levantou questões sobre a dependência do país de uma força voluntária.

O governo federal da Austrália anunciou na semana passada que voluntários em Nova Gales do Sul receberiam uma compensação de até US$ 4.000. A mudança de política foi inicialmente contestada pelo primeiro-ministro Scott Morrison.

Na semana passada, enquanto os incêndios causavam destruição generalizada, a Austrália mobilizou seus militares e pediu ajuda a aliados. A Força de Defesa Australiana disse terça-feira (31) que enviaria helicópteros militares, aviões e navios para Victoria e Nova Gales do Sul.

O governo também pediu aos Estados Unidos e ao Canadá que fornecessem aviões-tanque para combate aos incêndios. O Canadá prometeu enviar mais de 30 bombeiros para ajudar os australianos.

A MUDANÇA CLIMÁTICA É RESPONSÁVEL PELO DESASTRE?

O início devastador da temporada de fogo confirmou o que os cientistas estavam prevendo: os incêndios na Austrália se tornarão mais frequentes e mais intensos com as mudanças climáticas.

Poucos países desenvolvidos são tão vulneráveis ​​às mudanças climáticas quanto a Austrália, de acordo com estudos.

A Austrália é normalmente quente e seca no verão, mas as mudanças climáticas, que trazem períodos mais longos e mais frequentes de calor extremo, pioram essas condições e tornam a vegetação mais seca e com maior probabilidade de queimar.

As condições catastróficas de incêndio também chamaram a atenção para o fracasso do governo australiano em reduzir as emissões de dióxido de carbono, responsável por reter o calor na atmosfera.

Mesmo com o aumento das emissões, o país, atualmente governado por uma coalizão conservadora, tem dificuldade em chegar a um consenso político sobre políticas de energia e mudanças climáticas. Essas políticas, em parte, são influenciadas pela longa história de mineração da Austrália e seu poderoso lobby de carvão.

COMO O TEMPO AFETA AS CHAMAS?

Clima e tempo são conceitos diferentes, mas relacionados. O clima é uma descrição dos padrões climáticos de longo prazo esperados em um local específico, enquanto o tempo é a mistura de eventos que ocorrem na atmosfera em um determinado momento e local —pense em temperatura, vento e precipitação.

Uma mudança climática significou um aumento de temperatura nos oceanos indiano e antártico, o que, por sua vez, significou um tempo mais seco e quente na Austrália neste verão.

Os dias de fogo mais perigosos ocorrem quando o ar quente e seco sopra do centro do deserto do continente em direção às costas populosas. Uma frente de ar —onde massas de ar em diferentes densidades se encontram— pode fazer com que a direção do vento mude rapidamente. Em última análise, isso significa incêndios maiores se espalhando em várias direções.

Os incêndios australianos podem ser tão grandes e quentes a ponto de gerar seus próprios sistemas perigosos e imprevisíveis. Essas tempestades de fogo podem produzir raios, ventos fortes e até tornados de incêndio. O que eles não produzem é chuva.

O bombeiro voluntário que morreu na segunda-feira (30) foi esmagado depois que um tornado de incêndio levantou um caminhão de bombeiros do chão.

Erramos: o texto foi alterado
Diferentemente do que foi publicada inicialmente no infográfico, o dado atribuído ao Brasil se refere exclusivamente ao bioma amazônico